quinta-feira, 13 de outubro de 2011

LOGÍSTICA AMBIENTAL NO MEIO EMPRESARIAL

Podemos definir a logística como sendo a mais antiga e importante abordagem humana no contexto das principais tarefas e disponibilização de bens e serviços produzidos pela humanidade, levando em conta tempo e local, quantidade e qualidade propícia para a reutilização.
O supply chain management tem representado para as empresas oportunidade de romper novas e promissoras barreiras quanto à adequação e obtenção de vantagens competitivas. Retrata também que o SCM nos orienta a agir de forma que as empresas devam determinar suas estratégias competitivas, tanto quanto fornecedores como clientes inseridos nas cadeias produtivas. Diante de tal cenário evolutivo, a localização logística das empresas fornecedoras torna-se essencial, A fiscalização e o apoio dos suprimentos, o acordo de compra e venda em longo prazo, a ficção da qualidade dos artefatos é inserida nas linhas de produção, a incontestável dureza no cumprimento de prazo e qualidade; entre outros aspectos, surgem os sistemas de produção tendo como inspiração o planejamento das necessidades de materiais, A dimensão que geridos por computadores e predominantes nos Estados Unidos do pós-guerra, nos quais a logística evidencia-se como atividade de planejamento e gestão de materiais. Com o surgimento dos computadores pessoais nos anos 80 os chamados sistemas de digitação e comunicação das informações possibilitam uma maior velocidade no ritmo empresarial, restringido o tempo de comunicação. a globalização – que, como conseqüência, exigiram processos logísticos compatíveis com esse ambiente de maior complexidade operacional, de alta concorrência e volatilidade nos mercados, tornando a logística vital para a estratégia empresarial. A chegada do código de barras possibilitou a identificação de produtos e material em múltiplos estágios de seu fluxo , este cenário possibilitou a logística empresarial adquirir nova qualidade no papel estratégico e planejamento das redes operacionais a toda esfera terrestre, assim como todo o controle e fluxo dos materiais.  Toda esta tecnologia, o computador digital será a que deverá ter o maior efeito dentro de um futuro previsível nas atividades de transporte, estoque, armazenagem, manuseio e processamento de pedidos. Isto sucedeu ao fato da qualidade de aplicação da tecnologia as inúmeras dificuldades de administração, O impacto mais resultante na logística do futuro deveria ser a aplicação da tecnologia aos níveis operacionais. Nessa nova área entraram empresas com atividades voltadas para o transporte e armazenagem, tal como os correios, representou enormes grupos de prestação de serviços logísticos, ampliaram o conjunto de conhecimento tecnológico logístico, nessa acelerada da histórica globalização do mercado surgem inúmeras estratégias de relacionamento e parcerias efetivas nas cadeias de suprimentos, fluxos de materiais, qualidade do ambiente e de produtos em sua rede operacional, reduzindo ineficiência e melhorando o atendimento de seus clientes diretos e finais.  A logística ambiental no meio empresarial obteve papel de proeminência nas estratégias, influenciando de forma categórica para a competitividade. A ordem empresarial exige das empresas, concorrer, cooperar e inovar em ambientes cada vez mais globalizados, e que se encontra em mudança constante, ainda com o compromisso de injetar novos produtos, meio a clientes cada dia mais sensíveis a serviços, exigências e velocidade em suas atividades além da flexibilidade operacional e alta visibilidade de suas cadeias de suprimentos e de seus negócios, de modo a se adaptar a essas circunstâncias.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

Dentro da empresa a responsabilidade social representa um compromisso que deve ser constante contínuo, ético e com pensamente no desenvolvimento econômico, no entanto empresas que exercem atividades causadoras de danos ao meio ambiente, estas mesmas empresas, optam por ações capazes de compensar tais danos, ou seja, extrai as riquezas de uma localidade e preserva em outro. As transformações socioeconômicas dos últimos anos têm contribuído favoravelmente de forma que a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. Sendo uma forma de conduzir às relações comerciais da empresa a responsabilidade socioambiental corporativa é o somatório dos investimentos de uma empresa em ações social, cultural e ambiental. As empresas socialmente corretas sentem-se corresponsáveis por produzirem ações sociais, no entanto estas estão muito mais preparadas para assegurar uma sustentabilidade a longo prazo, isso por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.
Tudo isto é uma condição que demanda um direcionamento de sua missão e visão, este conjunto de novas situações surgem em um cenário de sobrevivência e é, sobretudo, uma tendência de mercado. As empresas que pretendem adotar e/ou implantar avanços em suas estratégias socioambientais, ou seja, gerar valor nas dimensões econômicas, ambiental e social. O desenvolvimento da responsabilidade social e ambiental não só se refere ao ambiente mais pelo fortalecimento de ideias e parcerias duráveis, promovendo a imagem da empresa como um todo levando ao crescimento planejado.

HISTÓRIA DA LOGÍSTICA

Ao longo de toda a cadeia produtiva, o objetivo final e supremo do processo é o consumidor, o trabalho logístico durante a segunda guerra mundial foi o marco essencial para muitas das definições logísticas existentes e aproveitadas nos dias atuais. essencialmente na sua origem, conceito de logística estar ligado as operações militares, Estudiosos como Novaes relatam que ao decidir avançar suas tropas seguindo uma determinada estratégia militar, os generais precisavam ter, sob suas ordens, uma equipe que providenciasse o deslocamento, na hora certa, de munição, viveres, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha.
Tradicionalmente, os mercados são abastecidos por meio do varejo, desenvolvendo o produto ou serviço final em um canal de comercialização, no qual liga seus fabricantes e fornecedores atacadistas, por fim aos consumidores finais, no inicio do desenvolvimento moderno do comercio, as mercadorias eram diretamente intercambiadas nos pontos de trocas, em uma época em que as moedas não tinham a credibilidade financeira para serem universalmente aceitas. Era a fase do escambo. Já na era colonial, os pioneiros que se arriscavam no oeste norte-americano se encarecia de um grande número de produtos essenciais para as atividades conquistadoras, esta época foi marcado, também pelo surgimento dos armazéns gerais também conhecidos como (general stores), estes se situavam em pontos estratégicos ligados aos transportes, como entroncamentos e estações ferroviárias onde o fluxo das caravelas era constante.
As compras dos mercadores eram realizadas através dos caixeiros-viajantes, que iam visitando os pontos de venda numa longa sequência, esta rotina podia levar dias ou até semanas. Após encaixotados, os produtos eram despachadas pela estrada de ferro. um dos principais problema deste tipo de comercialização é o fato do longo intervalo entre as visitas dos caixeiros-viajantes, a demora entre a realização dos pedidos era a principal dificuldade para realização da distribuição das mercadorias e que influenciava no custo de comercialização. O estilo de operação dos armazéns gerais, embora atendendo satisfatoriamente às populações rurais, começou a se exaurir com o tempo. Os consumidores buscavam uma variedade e estilo um pouco mais sofisticado, foi neste mesmo período que o sistema postal norte-americano deu início a um novo tipo de comercialização de produtos. Além de atender satisfatoriamente as necessidades dos consumidores o correio atendia razoavelmente bem às regiões do interior, neste mesmo período o governo americano criara incentivo especial às zonas rurais, com custos postais subdivididos, essa folga abriu oportunidade para a comercialização de produtos por catálogos e encomendas postais.
A primeira empresa a comercializar artigos através de catálogo foi a Montgomery Ward criada em 1872, nos estados unidos, em 1886 surgi a primeira concorrente, Richard Sears. 
A atual logística em uso foi originada na segunda guerra mundial, onde a preocupação era em ocupar importantes buracos da demanda existente no comércio consumista (automóveis, eletrodomésticos, bebidas), diante de uma capacidade de produção ativa com produtos em série, por sua vez começara  a padronização dos produtos: surgi também uma preocupação na qualidade dos estoques onde eram periodicamente revisados. Esse sucesso militar do uso logístico, no primeiro momento alegrou somente ao trabalho logístico das empresas governamentais, em um período que iniciara nos anos 50. No entanto, a maior parte do melhoramento gerencial do trabalho logístico surgiu da reorganização dessas atividades tradicionais dentro da empresa após os anos 50, até meado dos anos 70, este período foi considerado como de desenvolvimento e representa o principal momento da logística empresarial.
Essa primeira fase da logística de estoque, assume a posição de elemento-chave no equilíbrio da demanda de suprimentos, Nessa época, fazer o pedido significava pesquisa o preço e as demais condições de suprimentos junto a vários fornecedores, neste período existia ainda uma preocupação por parte das empresas relacionado aos custos logísticos, no entanto esta visão era extremamente corporativa, ou seja, as empresas buscavam reduzir ao máximo seus próprios custos, aos poucos, profissionais em marketing foram incorporando aos consumidores interesse cada vez maior por produtos inovadores.
Esse crescimento acentuado na disposição de produtos e de opções só foi possível graças a atividades produtivas na manufatura que foram tornando-se flexíveis permitindo uma maior disposição, sem aumento expressivo nos custos de produção. Outro aspecto que possibilitou novas condições de escoamento dos recursos logísticos foi o aproveitamento das multimodalidade no deslocamento das mercadorias. A aplicação combinado de veículos, navio, trem, e até mesmo aviões, começaram a ser utilizados, enxergando a redução dos custos e ao mesmo tempo a utilização da capacidade produtiva nas inúmeras modalidades. Neste mesmo período a manufatura tinha enorme hegemonia na indústria. Deste modo toto planejamento e implementação  da produção era executado pelos setores de fabricação, adotando seus próprios critérios, todas estas atividades eram realizadas sem a realização de consultas as demais áreas da organização.
Estes aspectos ao aumento excessivo do estoque em toda a cadeia de abastecimento, aponta ainda que, para reduzir estes efeitos negativos era necessário interligar o planejamento a outros departamentos da empresa tal como clientes e fornecedores. Deste modo a previsão de compra era enviada aos fornecedores que podiam se planejar quanto a mão-de-obra necessária para o mês, esta segunda fase da logística era então caracterizada pela procura da redução e ligação da cadeia de suprimentos que ainda encontrava-se bastante regida, pois dificultava a correção enérgica, real time, do planejamento ao longo do tempo. Existia ainda uma terceira fase da logística que se caracterizava pela incorporação dinâmica e flexível entre os membros da cadeia de suprimentos, esse se dividia em dois níveis: na parte interna da empresa e na relação junto aos fornecedores e clientes. Nesta terceira fase foi possível ainda o desenvolvimento da informação que possibilitou o forte crescimento e integração dinâmica da logística, possibilitando importante agilidade na cadeia de suprimentos. A introdução do código de barras de forma extensiva no supermercado possibilitando a integração flexível das vendas com o deposito ou centro de distribuição, fornecendo um importante mecanismo para controle do estoque.
Nesta terceira etapa surge uma maior preocupação não apenas com a plena satisfação ao cliente final, assim como todo ciclo intermediário, ou seja, neste ciclo se incorpora os clientes dos fornecedores que as antecedem na cadeia de suprimento. Ainda neste aspecto há uma busca incessante pela qualidade do estoque zero.
Uma quarta faze da logística ainda pode ser citada, e que é apontada pelo grande salto positivo da importância das empresas que compõem a cadeia de suprimentos, começam assim a utilizar o fator logístico de maneira estratégica, desta forma, ao invés de optar pela otimização pontual das operações, as empresas passaram a utilizar os procedimentos logísticos como simples causadores de custos, neste aspecto as empresas que compõem tal cadeia começaram uma busca por soluções mais atuais, utilizando a logística como meio para ganhar competitividade e incentivar o surgimento de novos negócios.
Começará assim a utilizar à logística como diferencial competitivo, em busca de maiores oportunidades de mercado. O surgimento de uma nova atividade meio a este aspecto, surgi e passa a ser bastante utilizado nessa fase, é o chamado postponement (é uma ferramenta em que toda execução de distribuição ou manufatura são realizadas apenas depois da identificação da quantidade ou da localização da demanda) onde visa redução ao máximo de prazos e incertezas ao decorrer da cadeia de suprimento. Outra novidade surge nesta quarta fase logística, são as chamadas empresas virtuais, onde Novaes a identifica como agile enterprises (empresas ágeis), onde a agilidade do negócio pode ser mantida por manufatura e adaptação do mercado ou serviço podendo assim atender a demanda dos Clientes.
Caracteriza-se ainda, pelos impactos da logística com relação ao ambiente principalmente na Europa, onde o interesse pela logística reversa começou a crescer, trata-se do processo de recuperação de materiais diversos. O ponto crucial para evolução desta quarta fase da logística o surgimento de uma nova abordagem no cuidado dos problemas logísticos. Trata-se do SCN – Supply Chain Management (gerenciamento da cadeia de suprimentos).
A troca de informações é constante ainda nesta fase da logística, e o que a diferencia das demais são:
·         Atenção total com relação à satisfação do consumidor final;
·         O surgimento das chamadas parcerias entre clientes e fornecedores ao decorrer da cadeia dos chamados suprimentos;
·         Maior integração entre a cúpula da empresa, permitindo um maior fluxo de informações e uso contínuo das ações operacionais e estratégicas;
·         Utilização de valores sistemático e constante, no sentido de agregar muito mais valores junto ao ciclo final eliminando o máximo de desperdício nos interesses da redução dos custos e aumentando a eficiência.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

div style="text-align: justify;"> Dentro da empresa a responsabilidade social representa um compromisso que deve ser constante e contínuo, ético e com pensamente no desenvolvimento econômico, as empresas que exercem atividades causadoras de danos ao meio ambiente estão buscando meios para mudar isso, estas mesmas empresas, optam por ações capazes de compensar tais danos, ou seja, extrai as riquezas de uma localidade e preserva em outro. As transformações socioeconômicas dos últimos anos têm contribuído favoravelmente de forma que a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas.
Sendo uma forma de conduzir às relações comerciais da empresa a responsabilidade socioambiental corporativa é o somatório dos investimentos de uma empresa em ações social, cultural e ambiental. As empresas socialmente corretas sentem-se corresponsáveis por produzirem ações sociais, no entanto estas estão muito mais preparadas para assegurar uma sustentabilidade a longo prazo, isso por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.
Tudo isto é uma condição que demanda um direcionamento de sua missão e visão, este conjunto de novas situações surgem em um cenário de sobrevivência e é, sobretudo, uma tendência de mercado. As empresas que pretendem adotar e/ou implantar avanços em suas estratégias socioambientais, ou seja, gerar valor nas dimensões econômicas, ambiental e social. O desenvolvimento da responsabilidade social e ambiental não só se refere ao ambiente mais pelo fortalecimento de ideias e parcerias duráveis, promovendo a imagem da empresa como um todo levando ao crescimento planejado.

LOGÍSTICA REVERSA

Em um contesto mais amplo, logística reversa representa a junção das atividades ou operações relacionadas com a reutilização de produtos ou materiais, seu objetivo estratégico é agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões comerciais, erro no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeito ou falha de funcionamento, avarias no transporte, entre outros. Todo este fluxo se estabelecerá entre os inúmeros elos da cadeia de distribuição, isso dependera da estratégia e do objetivo do retorno.
Logística reversa – área de atuação e etapas reversas
Fonte: Leite 2009
Esta abordagem logística é aplicada com o objetivo de otimizar e/ou aperfeiçoar os diversos recursos do Spply chain (cadeia de suprimentos), esta visão logística é bastante nova, tendo como meta reduzir o lead time[1] entre o pedido, a produção e a demanda do mercado, ou seja, do ponto de vista logístico a vida útil dos produtos não é finalizada com a entrega ao cliente.  essa nova e moderna visão logística preocupa-se em agrupar em uma mesmo gerência as atividades relacionadas com o fluxo de informações e dos produtos e serviços para uma administração integrada e dinâmica destes recursos vitais da organização.


[1] Numa visão de processos, é o tempo que se leva para que um serviço ou operação seja completamente executado, desde sua solicitação até sua entrega.

IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA

Nos últimos anos, presenciamos um aumento exuberante na procura de produtos modernos, isso acontece em todos os departamentos empresariais do mundo. Para satisfazer esta ânsia, as empresas elaboram a cada dia artigos inovadoras e com características específicas com o objetivo de saciar os mais diferentes gostos dos mais variados aspectos dos clientes, esta produção como um sistema aberto e macro onde Cada empresa adota um sistema de produção para realizar suas operações e produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível, garantindo com isso sua eficiência e eficácia.
Muito mais que apenas cores, tamanhos e especificações diferenciadas, os artigos são divididos por sexo e idade, cultura e até mesmo contraste dos clientes, tamanho e modelo das embalagens, além dos teores de açúcar e de gordura. O ciclo de vida mercadológico dos produtos se reduz em virtude da introdução de novos modelos, que tornam os anteriores ultrapassados em consequência de seu próprio projeto. Isto se dá ao hábito de utilizar materiais menos duráveis visando à economia. Como conseqüência, grandes quantidades de produtos, ainda sem uso ou já consumidos acabam de alguma forma a retornar ao ciclo produtivo.
As atividades globalizadas e de enorme competitividade que habitamos, além de procurar o lucro em suas ações, leva em conta o mix de interesses sócios ambientais assim como governamental, garantindo a permanência das atividades ao decorrer dos anos. O alvo de inúmeras pesquisas e discussões a compreensão das atividades que o serviço inerente ao cliente exerce sobre as compras, assim como o detalhamento dos seus elementos. Toda articulação e planejamento empresariais em seus inúmeros níveis estratégicos, táticos ou operacionais têm por obrigação ser articulado de olho na holística de competição, cooperação e inovação, O regresso dos artigos de pós-venda em grande quantidade precisa ser expandido, de forma a intervir as atividades e rentabilidades empresarias, do outro lado tão importante quanto à venda da mercadoria está o forte crescimento dos produtos de pós-consumo, que surgem com grande expectativa para a diminuição da poluição por contaminação ou excesso.
Visando a redução dos impactos ambientais as legislações ambientais retiram o compromisso gradativamente dos governos e as colocam sobre as empresas e suas atividades industriais, através do acompanhamento do fluxo reverso dos artigos de pós-consumo. Leite (2009, p. 15) nos traz dados entre os anos de 1994 a 2006 no Brasil onde demonstra o forte crescimento de alguns produtos.
Transações de produtos entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil
Fonte: Leite (2009)

LOGÍSTICA REVERSA E O DIFERENCIAL COMPETITIVO

Muito mais que apenas investir em produtos, tecnologia e marca, é de grande importância aplicar em medidas produtivas tornando o conjunto produto/serviço fascinante para os clientes, atingindo assim a meta esperada. O que realmente implicará ao cliente é a ligação entre os benefícios e os custos totais dos produtos, onde o preço ou valor do produto surge apenas como uma das parcelas, outro fator de suma importância é o relacionamento prolongado com os clientes e dirigido aos objetivos e estratégias empresariais.
Podemos retrata o comercio eletrônico como uma das ferramentas para esta ligação, e que Hoje, um número cada vez maior do comércio está em transito para o chamado comércio eletrônico, este tipo de comércio divide-se em inúmeros aspectos, no entanto, os que mais se destacam nos dias de hoje são o B2B, comercio eletrônico também conhecido como business-to-business, e o B2C, ou comercio eletrônico business-to-consumer.
Já o comércio eletrônico como B2C faz a ponte entre a pessoa física e a empresa, e que partir de um computador pessoal, é possível realizar busca e/ou pesquisas tanto de produtos ou serviços, é a chamada comodidade, este tipo de comercio tem ainda uma característica própria pela sua flexibilidade, à disponibilidade de sites que disponibilizam inúmeros produtos e serviços aumenta bastante, com novas empresas saindo e entrando no mercado a competitividade tende a crescer, com isso os preços variam devido à da concorrência. Clientes vêm adquirindo elevados níveis de sofisticação tecnológica, percebem e exigem altos níveis de serviços, tais níveis oferecidos efetivamente agregam valor ao cliente; tratando de clientes intermediários, estudiosos retratam algumas atividades capazes de prolongar o relacionamento e a perspectivas aos clientes: Reduza os desperdícios de matérias-primas de seu cliente: forneça produtos customizados.
·         Reduza os custos de mão-de-obra do cliente: facilite suas operações.
·         Reduza o tempo de espera do seu cliente: ofereça confiabilidade e pronta reposição.
·         Reduza os custos de manutenção de estoque de seu cliente: propicie flexibilidade de diversas naturezas e entrega rápida.
·         Reduza os custos de poluição do comprador: colete e destine os materiais.
·         Reduza os custos de aquisição do cliente: realize pedidos on-line.
·         Reduza os custos de reparos ao cliente: melhore a confiabilidade do produto.
·         Reduza os custos de substituição ou reparo do cliente: ofereça serviços de garantia por longo período.
·         Reduza os custos de pessoal técnico do cliente: forneça apoio e assistência técnica.
Estes aspectos focam atenção ao relacionamento perante clientes e fornecedores, produtos e processos, necessidades e valores corporativos permitindo uma relação duradoura de fidelidade nos negócios. Tal compreensão estratégica entrelaçada às redes de processos, do supply chain management, permitem dilatar os fluxos logísticos muito além da distribuição dos produtos, estabelecendo o reverse supply chain management da pós-venda ou pós-consumo diretamente ou através da terceirização com empresas que detém o conhecimento especializado, como forma de competitividade no mercado.

DIAGRAMA DE ISHIKAWA E/OU CAUSA E EFEITO

Desenvolvido por Kaoru Ishikawa na década de 1940, o diagrama de causa e efeito também conhecido como diagrama espinha de peixe ou ainda diagrama de Ishikawa, é uma ferramenta gráfica onde é possível identificar, apresentar e organizar de maneira bem estruturada e organizada as causas e efeitos de um problema inserido no processo, esta ferramenta também pode ser identificada como diagrama dos 4M (mão-de-obra, método, materiais e maquinas) e que é um gráfico cujo fito é estabelecer um raciocínio ou discussão a respeito das causas de um problema, este conceito de divisibilidade de um processo que permite controlar sistematicamente cada um deles separadamente, podendo desta forma conduzir a um controle eficaz sobre todo processo. Logo, as implicações ao êxito de um item em controle, são garantidas pelo acompanhamento dos itens de verificação.
Esta ferramenta possibilita uma estruturação hierárquica das possíves causas de determinada oportunidade ou problema de melhoria, asim como os efeios quanto à qualidade dos processos, cada uma das causas identificadas, é classificada de acordo com as categorias representadas pelas linhas inclinadas. este conceito deve ser difundido para todas as pessoas da empresa, para que a empresa possa buscar ser a melhor do mundo em todos os seus departamentos, setores e até mesmo funções. Outra característica dessa ferramenta é a sua utilização na prevenção de problemas futuros fazendo brainstorming ainda que seja um procedimento utilizado para estimular o surgimento de novos conceitos em um ambiente de críticas à imaginação de maneira a manter os problemas conhecidos. Como é exposto o apêndice “D”. Portanto, podemos assim afirmar que o diagrama de Ishikawa apresenta os seguintes pontos fortes:
a)    Possibilita o direcionamento através de levantamento de dados;
b)    Possibilita uma boa comunicação das ferramentas;
c)    Estabelece a relação entre o efeito e suas causas;
d)    Possibilita o detalhamento das causas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE SERVIÇOS E PRODUTOS NO PROCESSO DA LOGÍSTICA REVERSA

Não é raro encontrar formas diferentes na prática do nível de serviço logístico oferecido por diversas companhias. Para algumas, é o tempo necessário para entregar um pedido ao cliente. Certa vez, a Pillsbury tomou como objetivo “entrega na terceira manhã” para qualquer local dos Estados Unidos. Para outras empresas, nível de serviço logístico é disponibilidade de estoque. Ou seja, a proporção das ordens complementadas a partir dos estoques primários ou mesmo a porcentagem da demanda total dos itens em falta no estoque. Estas são medidas corriqueiras para o nível de serviços e tema vantagem de ser facilmente quantificadas. Entretanto, estas medidas não capturam todo o escopo do nível de serviço. Para um especialista no assunto, nível de serviço.
...refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico.
Outro especialista tentou captar a essência do nível de serviço pelo levantamento das várias maneiras com que foi definido. Essa lista, seguindo aproximadamente a ordem de popularidade, é:

1.    Tempo decorrido entre o recebimento de um pedido no depósito do fornecedor e o despacho do mesmo a partir do depósito;
2.    Lote mínino de compra ou qualquer limitação no sentimento de itens de uma ordem recebida pelo fornecedor;
3.    Porcentagem de itens em falta no depósito do fornecedor a qualquer instante;
4.    Proporção dos pedidos de clientes preenchidos com exatidão;
5.    Porcentagem de clientes atendidos ou volume de ordens entregue dentro de um intervalo de tempo desde a recepção do pedido;
6.    Porcentagem de ordens dos clientes que podem ser preenchidas completamente assim que recebidas no depósito;
7.    Proporção de bens que chegam ao cliente em condições adequadas para venda;
8.    Tempo despendido entre a colocação de um pedido pelo cliente e a entrega dos bens solicitados;
9.    Facilidade e flexibilidade com que o cliente pode gerar um pedido.
Mais resumidamente, o produto oferecido por qualquer empresa pode ser razoavelmente descrito pelas características do preço, qualidade e serviço. Compradores selecionam fornecedores baseados numa combinação dessas características para satisfazer suas necessidades. Vendedores inteligentes criam diferentes combinações dessas três características básicas para atrair classes diferentes de compradores ou segmentos de mercado. Enquanto os níveis de atividade logística e seus custos associados estão refletidos no preço e, em menor grau, na qualidade do produto, sua influência direta ocorre no nível de serviço.
Serviço oferecido representa grande número de fatores individuais, muitos dos quais estão sob controle do logístico. Estes fatores foram classificados de acordo com sua relação com a transação do produto, ou seja, elementos de pré-transação, transação e pós-transação.