motivação é uma força propulsora que leva o indivíduo
a satisfazer suas necessidades e desejos. A motivação no trabalho leva os
recursos humanos, além de buscarem satisfações pessoais, a realizarem os
objetivos da organização, tendo a motivação como uma energia que o trabalhador
desprende colocando-a a serviço das instituições a quem estar a servir.
Antes da revolução
industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições,
criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram
unicamente de natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições
financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem
físicas.
Hoje, entretanto, o foco,
sabe-se não é na punição, mas, e, sobretudo, na valorização do homem como ser
social com sentimentos e valores a serem potencializados pela motivação,
tendo-a como fator de produtividade. E na liderança, no desenvolvimento e
aprendizagem contínua das habilidades, cujo objetivo centra-se no alcance de
metas, na resolução de problemas, visando à otimização da mão-de-obra em função
da produção, da produtividade e do desempenho individual e organizacional.
O fracasso da maioria de
nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. E, sim, na maneira
de lidar com as pessoas. Foge a nossa compreensão o hábito dos administradores
de achar que os trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de
conhecimento técnico. Na realidade, isso está ocorrendo devido à maneira como
são tratados pela direção das empresas.
Isto reforça o pensamento de
que hoje o centro da produção e da produtividade está, na motivação e
valorização do funcionário, visando mantê-lo satisfeito e assim, promover um
clima organizacional favorável, incluindo o inter-relacionamento e o bem-estar
dele e de sua família, refletindo-se na qualidade de vida, entendendo,
entretanto, a motivação das pessoas
depende da intensidade dos seus motivos. Ou seja, das necessidades,
desejos ou impulsos oriundos do indivíduo e dirigidos para objetivos.
A FORÇA PROPULSORA DA MOTIVAÇÃO NAS
ORGANIZAÇÕES
A motivação persiste em se
maximizar as vantagens e o poder competitivo das organizações, vez que o ser
humano motivado torna-se mais
produtivo, desprendendo seus esforços de forma em favor de seus objetivos e os
das organizações, porque está com suas necessidades satisfeitas. Está psicologicamente
bem e condicionado a ser produtivo, colocando toda sua capacidade a serviço da
empresa, muitas vezes indo além de sua capacidade física. Isso, por sua
vez, mostra que é necessário se utilizar a motivação para aperfeiçoar a
utilização do recurso humano.
Neste mesmo raciocínio, podemos
afirma que a motivação é essencial ao funcionamento organizacional, pois não
importa quanta tecnologia e equipamentos uma organização tenha essas coisas não podem ser colocadas em uso
a menos que sejam liberadas e guiadas por pessoas que estejam motivadas.
É nesse contexto que surge a noção de motivação
Fica
claro então, que as empresas precisam investir em programas de motivação a fim
de estimular cada vez mais seu funcionário, fazendo com que ele esteja sempre
motivado e, deste modo, comprometido com sua qualidade profissional e da
empresa, potencializando suas habilidades e capacidades cognitivas tendo na
motivação a condicionante para o crescimento e desenvolvimento individual e
profissional, sobretudo, porque as pessoas na
verdade, representam um valioso ativo que motivadas, refletem em seu desempenho
e desenvolvimento profissional.
Por
outro lado, faz-se necessário às empresas compreenderem que as pessoas mesmo
pertencendo ao mesmo grupo agem e reagem de forma diferente, cabendo à
organização reconhecer essas diferenças e respeitar a individualidade de seus
funcionários, reconhecendo que cada um deles pode reagir aos estímulos de
maneira diferente, de modo a aproveitar o potencial de cada um potencializando
pela motivação seu desempenho e produtividade
A
motivação é, assim, um fenômeno dinâmico que pode se modificar em pouco espaço
de tempo, e, por isso os estímulos deve ser constante, no sentido de manter os
funcionários permanentemente motivados, levando em consideração que toda pessoa
se constitui de um misto de emoção, razão que devem sempre está em harmonia com
os objetivos individuais e organizacionais, garantindo por conseqüência bom
desempenho organizacional.
As
empresas precisam então compreender que o desafio maior não gerir o capital,
mas, manter seus recursos humanos motivados, entendendo também que os
resultados não dependem só do capital, mas, e, sobretudo, das pessoas, visto
que quando mais elas estiverem motivadas, maior será o respaldo do resultado.
Por isso, ao se pretender influenciar o comportamento de uma pessoa, precisa
primeiro conhecer os motivos ou necessidades que são mais importantes para ela
naquele momento.
Cabe à organização entender
que a motivação é de fundamental importância e que está no cerne do
conhecimento da natureza humana e que representa um conjunto de fatores
psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual
ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, daí
se necessário estabelecer procedimentos no sentido de manter o pessoal
motivado, tendo a motivação como uma força impulsionadora do individuo e da
organização.
Por outro lado, há de se
considerar que as pessoas são diferentes, pois cada um tem sua própria personalidade,
conhecimentos, habilidades, necessidades, motivações, limitações, objetivos,
dentro outros aspectos, entendendo também que conforme o comportamento humano é
afetado por dois fatores, o externo e o interno. No fato externo, conforme o
autor, da cultura, estrutura, políticas e procedimentos, quanto que no âmbito
interno, é decorrente de fatores como: personalidade, aprendizagem, percepção,
cognição e motivação. Ou seja, tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de
determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico.
Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo e pode também ser
gerado internamente nos processos mentais do individuo. Forças ativas e
impulsionadoras traduzidas em palavras como “desejo” e “receio”; o individuo
deseja poder deseja status, receiam o ostracismo social, as ameaças à sua
auto-estima.
A motivação é a força, a
energia, o esforço para realização de alguma ação, que se origina de motivo, ou
seja, uma necessidade. É gerada pelas necessidades humanas não satisfeitas.
Porém, se estas estão satisfeitas leva o homem a produzir mais e melhor. Atua
no comportamento das pessoas se constituindo uma força intrínseca, cabendo a
empresa fazer gestão no sentido de despertar essa força interior em seus
funcionários, promovendo ações de incentivo. Tudo o que é feito no sentido de
uma maior aproximação empresa/funcionário, do programa mais sofisticado à ação
mais simples acaba gerando subsídios que vem a proporcionar a motivação. Cabe
assim, à empresa, atender as expectativas dos funcionários, visto que a
motivação, as expectativas dos funcionários compreendem quatro pontos
essenciais: reconhecimento pelo trabalho realizado, reconhecimento de sua
importância como individuo na empresa, remuneração adequada e possibilidade de
avanço profissional.
Isto em outras palavras
mostra que o cliente interno, antes de valorizar a remuneração, tem anseios de
reconhecimento pelo trabalho realizado, devendo-se considerar que ainda de
acordo com os processos ou programas de motivação e valorização devem
aprofundar ao máximo essas quatro expectativas básicas. Esse deve ser o
princípio. Em sentido amplo, a motivação deve contribuir para maior coesão da
empresa, para um desenvolvimento harmonioso de suas atividades
O processo de motivação
possui uma seqüência contínua de etapas, que são: estimulo, esforço,
desempenho, valorização, recompensa, satisfação e comprometimento. E mais, as
etapas formam um processo em cadeia que não pode ser ignorado ou mutilado, pois
o processo de motivação implica no reconhecimento do trabalho, na valorização
do individuo e na forma de recompensá-lo e, que, implicitamente, está na
premissa básica de tratar o funcionário como cliente.
A motivação pelas necessidades ocorre quando elas não são
satisfeitas, depois de satisfeitas as necessidades básicas (fisiológicas e de
segurança) as outras necessidades podem motivar o individuo, envolve sentimento
de realização e de reconhecimento profissional, manifestos pela execução de
tarefas e atividades desafiadoras, se constituindo em uma energia que
impulsiona o profissional rumo à realização, dando ao profissional a sensação
de bem-estar por ter realizado bem sua tarefa. É um fenômeno inerente, próprio,
intrínseco ao ser humano.
A
motivação é o processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho
profissional de uma pessoa, dois grupos de motivos que influenciam o
desempenho, “os motivos internos e externos”. Os motivos internos são aqueles
que surgem de dentro das próprias pessoas. São necessidades, aptidões,
interesses, valores e habilidades da pessoa, que a leva a optar por uma atarefa
e não outra. São ainda de acordo com o autor, “impulsos interiores, de natureza
fisiológica e psicológica, afetados por fatores sociológicos como os grupos ou
comunidades de que a pessoa faz parte.
Já os
motivos externos são estímulos, incentivos que afetam o desempenho
profissional, impulsionando as pessoas a irem à busca de seus objetivos. Ou
seja, ao se criar uma situação motivadora, as pessoas se determinam a produzir
mais e melhor, contribuindo fortemente para a consecução de seus objetivos e os
da organização. Ou seja, quando as pessoas têm seus motivos e interesses
satisfeitos se determinam a produzir e gerarem produtividade com qualidade,
tornando a empresa mais competitiva.
Neste
contexto, pode-se afirmar que os fatores os motivacionais: condicionam e podem
alterar a atitude e o comportamento das pessoas, provocando um melhor
desempenho no trabalho (realização, reconhecimento, trabalho desafiante e
responsabilidade).
Já a teoria contingencial
defende que a motivação está diretamente relacionada ao dinheiro, o
reconhecimento, segurança, dentre outros, voltados para a satisfação como
fatores da alta produtividade, aceitando a concepção de que esses elementos
podem influenciar a produtividade, podendo também intervir negativamente caso
esses elementos não satisfaçam ao trabalhador, levando-o a desprender menor
esforço em relação à sua capacidade de produção, o que, por decorrência, sem
dúvida, interfere na produtividade. As pessoas desejam dinheiro porque lhes
permitem não somente a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança,
mas também lhes dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais,
de estima e de auto-realização.
Entende-se assim, que o
dinheiro, ou seja, a recompensa monetária é um meio para promover a satisfação
e não o fim desta. Isto deixa explícito que além do salário, as organizações
precisam estabelecer outras condições e incentivos que permitam às pessoas se
sentirem bem, felizes no trabalho e, por conseguinte, motivadas a produzirem e
melhorar seu desempenho tendo a segurança de uma remuneração e benefícios
sociais compatíveis com esforço e desempenho.
Evidencia que para se obter
um melhor desempenho das pessoas precisa-se promover seu bem-estar, fazer com
que elas se sintam bem no ambiente de trabalho, ensejando um sentimento de
satisfação, o qual pode ser percebido pelo reconhecimento e a valorização do
funcionário, o que está de acordo com a teoria das necessidades mostradas no
capítulo anterior que, por sua vez, revela que o homem tem cinco necessidades
básicas, as primárias tais como fisiológicas e de segurança, as sociais, que
dizem respeito ao inter-relacionamento com grupos sociais, as de auto-estima e
as de auto-realização, sendo que quando uma é satisfeita
O fato é que quando nas
organizações não existe condições de trabalho adequadas, os chefes são
autoritários e não há perspectivas de crescimento profissional e pouca
liberdade/autonomia, a tendência é desmotivar os funcionários, interferindo,
por decorrência, no descomprometimento inferindo conseqüentemente no processo
produtivo, tendo como resultante a falta de qualidade e improdutividade.
A motivação representa
assim, um fator essencial, não apenas para elevar auto-estima do indivíduo, do
profissional, mas, e, sobretudo, um elemento para gerar qualidade e
produtividade dos processos e, naturalmente, para a organização. É, portanto,
uma ferramenta essencial que a empresa deve dar muita atenção, não podendo dela
abrir mão, para seu sucesso e sua permanência competitiva no mercado.
Assim sendo, numa visão
humanística das organizações pode-se afirmar que os objetivos básicos de uma
empresa incluem proporcionar uma vida condigna às pessoas que integram e
usufruem das ações empresariais, com disponibilidade plena de informações,
formação e qualificação adequadas às funções que irá exercer, e procedimentos
motivacionais que atendam às suas expectativas, sem as quais as ações das
pessoas ficam prejudicadas.
Deste
modo, além da criação de ambientes de trabalho adequados à ação humana, sem
restrições, constrangimentos ou riscos à integridade física ou psicológica de
qualquer espécie. Desejam-se, para o empregado, condições compatíveis com sua
condição de elemento mais relevante do processo e, simultaneamente, carente de
um conjunto de ações que possibilitem uma vida melhor para si e para sua
família.
Por
outro lado, há de se considerar que a desmotivação efetivamente pode gerar
fortes problemas tanto para a organização, quanto para o trabalhador inferindo
em perdas do padrão de qualidade e também da produtividade influenciando, por
conseguinte, na produção podendo também gerar prejuízos para a organização,
caso, esta não tenha condições de suprir o mercado em função da queda da
produção.
O fato é que hoje, mais do que nunca administrar pessoas
é, em função da competitividade, um processo complexo que exige planejamento e
políticas voltadas para o desempenho e produtividade, exigindo também das
empresas habilidades na gestão de pessoas, a motivação como parte integrante
desse processo; uma condição fundamental e indispensável para o alcance dos
objetivos do trabalho e das organizações. Isto vale dizer que a motivação numa
das razões para a eficácia das instituições, podendo se ressaltar que ela é
parte integrante do processo de planejamento estratégico e de toda organização
que deseja produzir bem e ser competitiva, se tornando um fator essencial e
crítico em qualquer planejamento, dada a sua importância para a geração da
qualidade e da produtividade, sendo também fator decisivo para a lucratividade
das organizações, fazendo parte da gestão organizacional.
A motivação é um fator crítico em qualquer planejamento
organizacional. E, por isso mesmo deve haver a preocupação com o impacto
comportamental que ela provoca no contexto organizacional, tendo como base o
comportamento do indivíduo, devendo-se compreender as razões dos aspectos
motivacionais que se reflete no comportamento da organização, devendo-se também
levar em conta que a motivação, é um processo intrínseco; intimo de cada pessoa.
No entanto, ainda de acordo com os professores acima mencionados, a organização
pode e deve criar um ambiente motivador, onde as pessoas devem buscar
satisfazer suas necessidades próprias.
Neste sentido as organizações devem levar em consideração
os seguintes aspectos:
1. a
crença de que uma pessoa possa literalmente motivar outra;
2. a
crença de que a pessoa é motivada como resultado da satisfação;
3. a
crença de que aquilo que motiva o comportamento seja também aquilo que
determina sua direção, tanto positiva como negativamente;
4. a
crença de que a motivação seja o catalizador que induz a comportamentos
positivos;
5. a
crença de que fatores de motivação e fatores de satisfação sejam a mesma coisa.
Neste contexto torna-se possível se
destacar que a motivação é, sem dúvida, uma força que emerge das pessoas, as
quais impulsionam seu desempenho e, por conseguinte, os objetivos
organizacionais, configurando-se um processo transformador do ambiente
organizacional, marcado, sobretudo, pelo comprometimento e desempenho das
pessoas motivadas, as quais, sem sombra de dúvidas, contribuem fortemente para
a consecução dos objetivos organizacionais.
Deste modo, a visão que se tem é que as
empresas de qualquer natureza devem desenvolver uma grande preocupação com a
motivação de seus funcionários, de maneira, que eles possam se sentir
comprometidos e responsáveis ela sua própria
eficiência e eficácia, contribuindo, por decorrência, também de modo
eficiente e eficaz para a realização dos objetivos institucionais, e, assim,
contribuir de forma efetiva para o sucesso e a lucratividade da organização.
A questão é que muitas empresas, embora falem
em motivação e até a reconheçam como importante, não desenvolvem uma
preocupação voltada para a filosofia da qualidade e produtividade, achando que
apenas o salário é o bastante como recompensa do trabalhador.
Esquece-se
que o salário é apenas uma base de sobrevivência que muitas vezes só atende a
necessidade de sobrevivência que seu
funcionário possa se sentir feliz, motivado, faz-se necessários satisfazer
outras necessidades, tais como: segurança, lazer e o bem-estar de sua família.
Esquecem que o adágio popular de que os problemas de casa não são levados para
a empresa, é uma falácia, ou seja, não é verdadeiro. Pois, como se pode ter um
bom desempenho no trabalho, se, por exemplo, tem-se um filho doente em casa? É
claro que se queira ou não, os problemas pessoais interferem sim, no ambiente
de trabalho, interferindo também na ação e atividades produtivas de quem os
tem.
Empresas precisam então,
compreender as necessidades de seus colaboradores e que proporciona qualidade
de vida no trabalho é tornar seus funcionários felizes e a empresas prósperas e
competitivas, reduzindo inclusive, o absenteísmo ou presentismo. Ou seja,
reduzir as faltas ao trabalho e o chamado “corpo mole”, isto é, quando a
funcionários está na empresa, mas, pouco faz, proporcionando por decorrência
prejuízo à produção, concorrendo para os custos operacionais.
Portanto, faz-se necessário
reconhecer que promover a qualidade de vida de seu funcionário, é um fator
impactante para produzir resultados positivos tanto para a empresa, quanto para
seus funcionários que satisfeitos e naturalmente motivados pela qualidade de
vida oferecida pela empresa produzem melhor e, por conseqüência, geram
produtividade influenciando fortemente a competitividade da organização, dando
sustentação às metas e objetivos organizacionais levados pela auto-estima, a
qual também se reflete tanto no ambiente interno, quando no externo, visto que
o grau de satisfação e da qualidade de vida do funcionário reflete-se
diretamente nos negócios da empresa, tornando-a competitiva, auferindo, por
conseqüência, maior lucratividade.
Devem entender que os
processos de mudança, trazem incertezas econômicas, complexidade das relações,
questionamento de hábitos e valores. Devem então, conceber que os valores, os
hábitos, o desenvolvimento e o bem-estar de seus profissionais representam a
saúde do negócio e que, por conseqüência, fortalece sua relação com o público
interno e com a própria sociedade a que serve. Portanto, infere no ambiente interno
e externo dando uma visão do que é a empresa e o negócio, devendo assumir-se
como uma empresa socialmente responsável, dando sustentabilidade às suas
atividades e à qualidade de vida de seus colaboradores, o que, por decorrência,
minimizará seus custos operacionais e com o absenteísmo e presentismo, além de
conquistar sua boa imagem perante seus clientes internos e externos, promovendo
lucros e satisfação para a organização e para seus clientes.
Ademais a qualidade de vida revela-se pelo grau de satisfação
e motivação dos clientes. Melhora o desempenho das relações intra e inter
pessoal e da organização no contexto em que ela atua, entendendo que são as
pessoas que promovem as mudanças para manter a empresa em seu ritmo evolutivo. o sucesso da empresa apóia-se fundamental e
insubstituivelmente na competência, na capacidade inovadora e no desempenho positivo
de sua força de trabalho. Ou seja, o diferencial produtivo está nas pessoas e,
se manifesta, grau de comprometimento e de ação objetiva em sua relação com a
empresa e o ambiente externo.
Nesta perspectiva, há de se destacar a importância da
postura e das atitudes da empresa em relação aos seus funcionários no sentido
de manter e demonstrar relação e interação do trabalho com seus clientes
internos e com a sociedade, refletindo seu interesse pela motivação com fonte
impulsionadora da empresa, refletindo-se também no nível de satisfação do
colaborador interno, através do clima organizacional. Isto é, na visão do
empregado em relação à empresa como um todo, mesmo considerando que o campo da
motivação é vasto e complexo. E, por isso a empresa deve manter permanentemente
uma auditoria interna sobre a gestão e satisfação dos recursos humanos, no
sentido de diagnosticar o que motiva e o que desmotiva seus funcionários,
identificando também as melhores ferramentas e mecanismos para mantê-los
motivados e produtivos, reconhecendo que as atitudes e o comportamento de cada
pessoa dependem dos valores e necessidade dela em determinado momento.
Convém ressaltar a atitude
é uma convicção, uma forma pessoal de responder às várias situações de vida que
se apresentam e o comportamento é a
expressão dessa atitude, é a forma ou o modo como a pessoa reage às situações
que enfrenta e que é possível de observação Isto em outras palavras, quer
significar conforme ainda a autora, que o comportamento que as pessoas relevam
fazem a grande diferença e até são determinantes na qualidade pessoal.
Fica
claro então, que o comportamento no sentido amplo consiste na característica
individual fundamentada em valores, crenças, paradigmas e auto-imagem, tendo a
motivação ferramenta de desempenho superior, confirmando o desempenho das
pessoas em relação à sua atividade no contexto da empresa, dimensionado pelo
resultado obtido, também, relacionado com a qualidade de vida das pessoas dentro
e fora da organização. Tal assertiva deixa transparente que motivação e
qualidade de vida são fatores inerentes à condição humana, também relacionada
às condições de trabalho. Fica assim, evidente os gestores organizacionais
devem desenvolver a preocupação não apenas com a qualidade no trabalho, mas,
fazer deste, uma ponte para a qualidade e estilo de vida do trabalhador, também
fora da organização estendendo benefícios à família do trabalhador, pressupondo
que o bem-estar familiar pode produzir efeitos significativos dentro da organização,
como, por exemplo, a melhoria da produtividade, tendo a família como suporte
desencadeador sustentável do processo produtivo.
Neste sentido ainda de
acordo com a visão da motivação, é preciso que as empresas desenvolvam a
preocupação não apenas com o cumprimento da legislação do trabalho, mas, também
possam desenvolver atividades de lazer e outros benefícios sociais, estendidos
aos familiares do trabalhador tendo como foco o bem-estar do próprio
trabalhador e de sua família, vez que esta também faz parte do grupo social de
interesse das organizações, podendo inferir direta ou indiretamente na ação
produtiva do trabalhador.
Desta forma, fica evidente
que as empresas devem estar atentas e se preocuparem com a motivação e
qualidade de vida de seus funcionários evitando excessivas cargas de trabalho,
exigindo dos funcionários esforços no seu limite, visto que a exaustão além de
levar ao estresse, desmotiva as pessoas, prejudicando por conseguinte a
capacidade produtiva, enquanto que quando satisfeitas motivam, contribuindo
para maior produtividade, principalmente se estiver em condições ótimas de saúde
aliada a um ambiente saudável, o que em outras palavras significa dizer que as
organizações devem se preocupar com a motivação e qualidade de vida de seus
colaboradores, sem as quais poderá provocar, entre outros aspectos, o
absenteísmo, provocando custos adicionais para a organização, supondo-se que o
funcionários frustrado ou sem motivação passa a não produzir conforme sua
capacidade, prejudicando o andamento e o desempenho da organização.
Em
síntese, pode-se destacar que motivação é um fenômeno que atinge o
comportamento que interfere diretamente na ação produtiva e na produtividade
dos indivíduos e conseqüentemente das organizações.