segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LOGÍSTICA REVERSA E A REDUÇÃO DE CUSTOS

Dependendo do valor agregado de um determinado produto, o peso do custo logístico (percentual entre o custo logístico e o preço de venda) pode sofrer variação. Se considerarmos que a logística não agregar valor ao produto (apenas valor ao serviço percebido pelo cliente), o seu custo em um mercado altamente competitivo pode fazer a diferença.

Esta tendência da comercialização e produção de qualquer produto a gestão de transporte, efeitos como peso ou volume comprometera diretamente os custos, a qualidade e conformidade do transporte. De acordo com a qualidade das matérias-primas e da aptidão do ingresso ao abastecimento, os custos de transporte influenciaram no conjunto do produto.

Processor critico – Spply chain Management

Fonte: Honda, Pereira e Grandisoli (2008)

Este valor é agregado ao processo logístico devido à dificuldade com frotas heterogenia, um dos recursos é estabelecer qual a melhor forma de distribuição determinando se é melhor fazer uso de veículos de menor capacidade, visando uma distancia menor ou a utilização de menos veículos de maior capacidade visitando distanciais maiores, de forma a compactar os custos. A demanda de cada loja que será roteirizada pela heurística é menor do que a capacidade dos caminhões, permitindo que os métodos pesquisados sejam utilizados sem maiores problemas.

Integrando dois clientes em um roteiro compartilhado

Fonte: Belfiore 2006

No entanto toda esta situação pode ser minimizada ou até mesmo eliminada se os custos forem adequadamente organizados e contabilizados, porém tais atividades só mostraram exceto se em sua base houver um bom plano de contas, neste contesto os custos que antes eram utilizados para controle passam a ser visto como forma de redução dos mesmos.

Porque tal preocupação


Fonte: Rezende (2008) apud IMAM/Revista Logística

Diferentes aspectos que podem ser atribuído às atividades da logística reversa; custos das atividades contábeis; diretas ou indiretas, fixas ou varias, custos das operações da gestão podendo estar relacionadas a inúmeros aspectos, como custos de oportunidade geralmente adotada pelos gestores e controladoria empresarial e por fim aqueles relacionados à imagem corporativa tanto da marca quanto da empresa. Estes custos operacionais são imprevisíveis e somam-se aos custos logísticos de redistribuição em consequência das manobras de escolha de destino dos produtos ou materiais reaproveitados.

O principal aspecto para uma boa coordenação das atividades e seções da empresa é o bom planejamento da produção, com tudo é de grande importância aderir a um procedimento de qualidade e força normativa, permitindo assim um controle mais ativo das etapas de produção, possibilitando antecipar e corrigir possíveis afastamentos da linha sustenta. Entre planejamento e o controle é vital estabelecer roteiro, consistir, portanto no setor que, de acordo com a demanda do mercado, modifica os planos e projetos de produto e manufatura. O planejamento da fabricação ou afirmar uma agenda de produção é modalidade que promove o raciocínio de uma variedade de aspectos que inspira a decisão sobre o quanto e o que produzir. Para isso deveremos considerar os seguintes aspectos:

Fatores Externos

·         Demanda do mercado;

·         Datas de entrega estabelecidas;

·         Estoque em poder de intermediários;

·         Tempo necessário para obtenção de matéria-prima.

Fatores internos



·         Estoque de produção acabado;

·         Equipamento disponível;

·         Pessoal disponível;

·         Materiais e ferramentas disponíveis;

·         Lotes econômicos de produção;

·         Regime de trabalho;

·         Tempo necessário para a execução das operações.

Na gestão logística utilizam-se diversos indicadores de custos que variam entre empresas, como os custos controláveis, de oportunidade, irrecuperáveis, metas, melhorias etc. podendo ser aplicado da mesma maneira para as ações da logística reversa, essas características, encontram-se no pensamento estratégico das empresas modernas em trânsito a uma maior conscientização correlativa aos direitos dos consumidores e a sustentabilidade ambiental e social.

Custos dos riscos mercadológicos

·         A recuperação de uma falha ou uma experiência negativa em relação a um produto ou serviço adquirido revela que em 85% dos casos o cliente abandona a marca ou a empresa.

·         Conquistar clientes custa cinco vezes mais que mantê-los.

·         A lucratividade de um cliente cresce com a sua permanência.

·         Recuperar uma imagem é muito mais caro que mantê-la.


LOGÍSTICA REVERSA E O DIFERENCIAL COMPETITIVO


Muito mais que apenas investir em produtos, tecnologia e marca, é de grande importância aplicar em medidas produtivas tornando o conjunto produto/serviço fascinante para os clientes, atingindo assim a meta esperada. O que realmente implicará ao cliente é a ligação entre os benefícios e os custos totais dos produtos, onde o preço ou valor do produto surge apenas como uma das parcelas, outro fator de suma importância é o relacionamento prolongado com os clientes e dirigido aos objetivos e estratégias empresariais.

Valores de marca, preço, tecnologia e outros diferenciais competitivos tradicionais parecem não ter a mesma força mercadológica de outrora em diversos seguimentos empresarias, tornam-se condições qualificadoras de participação no mercado, traduzindo o que se convencionou denominar comoditização dos mercados.

O comercio eletrônico como uma das ferramentas para esta ligação, e que Hoje, um número cada vez maior do comércio está em transito para o chamado comércio eletrônico, este tipo de comércio divide-se em inúmeros aspectos, no entanto, os que mais se destacam nos dias de hoje são o B2B, comercio eletrônico também conhecido como business-to-business, e o B2C, ou comercio eletrônico business-to-consumer. O B2B é dividido normalmente em duas categorias. A primeira, denominada B2B companies, engloba as transações B2B fechadas, isto é, aquelas permitidas somente entre uma empresa e seus fornecedores previamente cadastrados e vinculados a ela por contrato. A segunda característica é formada pelos e-marketplaces independentes, que operam os portais abertos a qualquer companhia.

Já o comércio eletrônico B2C, faz a ponte entre a pessoa física e a empresa, e que partir de um computador pessoal, é possível realizar busca e/ou pesquisas tanto de produtos ou serviços, é a chamada comodidade, este tipo de comercio tem ainda uma característica própria pela sua flexibilidade, à disponibilidade de sites que disponibilizam inúmeros produtos e serviços aumenta bastante, com novas empresas saindo e entrando no mercado a competitividade tende a crescer, com isso os preços variam devido à da concorrência. Clientes vêm adquirindo elevados níveis de sofisticação tecnológica, percebem e exigem altos níveis de serviços, tais níveis oferecidos efetivamente agregam valor ao cliente; tratando de clientes algumas atividades capazes de prolongar o relacionamento e a perspectivas aos clientes: Reduza os desperdícios de matérias-primas de seu cliente: forneça produtos customizados.

·         Reduza os custos de mão-de-obra do cliente: facilite suas operações.

·         Reduza o tempo de espera do seu cliente: ofereça confiabilidade e pronta reposição.

·         Reduza os custos de manutenção de estoque de seu cliente: propicie flexibilidade de diversas naturezas e entrega rápida.

·         Reduza os custos de poluição do comprador: colete e destine os materiais.

·         Reduza os custos de aquisição do cliente: realize pedidos on-line.

·         Reduza os custos de reparos ao cliente: melhore a confiabilidade do produto.

·         Reduza os custos de substituição ou reparo do cliente: ofereça serviços de garantia por longo período.

·         Reduza os custos de pessoal técnico do cliente: forneça apoio e assistência técnica.

Estes aspectos focam atenção ao relacionamento perante clientes e fornecedores, produtos e processos, necessidades e valores corporativos permitindo uma relação duradoura de fidelidade nos negócios. Tal compreensão estratégica entrelaçada às redes de processos, do supply chain management, permitem dilatar os fluxos logísticos muito além da distribuição dos produtos, estabelecendo o reverse supply chain management da pós-venda ou pós-consumo diretamente ou através da terceirização com empresas que detém o conhecimento especializado, como forma de competitividade no mercado.

OS “R” DA LOGÍSTICA REVERSA


O ser humano precisou dos recursos naturais para sua sobrevivência. Porém a partir da revolução industrial a degradação ambiental tomou uma dimensão muito maior e, desta forma, a natureza não consegue se recuperar no mesmo ritmo da degradação.

A crise ambiental manifestou-se em maior escala a partir da década de 1950, diante de alguns episódios como a contaminação do ar em Londres e Nova York, os casos fatais de intoxicação com mercúrio em Mina Mata e Niiata e a contaminação do mar, causado pelo naufrágio do petroleiro Torrey Canyn, em 18 de março de 1967, que derramou 117 mil toneladas no oceano entre a França e a Inglaterra. Torrey Canyon foi o primeiro dos grandes superpetroleiro e o desastre foi o maior derramamento de petróleo até então.

Atualmente é notável que com o aumento do problema da agressão ambiental desenfreada, somente a reciclagem e/ou reaproveitamento não basta para solucionar problema, poupar o consumo ou ainda consumir de maneira consciente detém efeito mais abrangente. A era industrial trouxe um crescimento assustador quando falamos em reaproveitamento, mas tem sido direcionado a uma modernidade técnica que não é nada mais que o princípio padrão mecanicista, e que nenhum projeto de desenvolvimento cumpre seu papel sem um marcante componente educacional. Por ser portadora de mudanças de atitude, a educação ambiental é a base para a sustentabilidade deste projeto. Tais atividades denominadas de matriz das atividades ou dos setes erres ou ainda 7R que são.

REDUZA

Para se alcançar um consumo consciente, é de grande importância e se faz necessário antes, uma avaliação do suppliy chaim do produto, uma relação sócio-ambiental assim como os impactos ambientais. Esta avaliação deve abarcar ainda os seguintes pontos:

a)     Análise da qualidade da matéria-prima em uso;

b)     Análise e aplicação da responsabilidade social além do uso de trabalho infantil e escravo;

c)     Controle da produção tais como impactos durante o processamento;

d)     Qualidade e tempo de vida útil do produto;

e)     Probabilidade de êxito na reutilização de resíduos tais com embalagens;

f)      Tempo e aspectos possíveis para decomposição dos resíduos.

As empresas logísticas que querem adotar uma política para um desenvolvimento de redução sustentável devem incorporar em suas atividades ou medidas destinadas a diminuição e controle dos impactos. No entanto para implantar uma política de consumo responsável se faz necessário analisar a cadeia produtiva do item a ser consumido e os impactos ambientais causados na produção e no ciclo de vida do produto.

REUTILIZE

Esta ferramenta surge com o objetivo de estimular novos estudos, também com o fito de estimular juntamente com a produção novas fontes de energia, neste contexto podemos mencionar à energia solar, eólica, além da produzida a partir de biomassa, o MDL uma espécie de crédito de carbono, permite a comercialização, todavia se faz necessária a utilização de instrumentos jurídicos com poder internacional oferecendo maior garantia à evolução deste mercado.

Parte da solução para conter o aquecimento global, fenômeno provocado pela emissão de gases que desequilibram a atmosfera terrestre, pode está próxima. Isto porque surge a idéia de intera o gás carbônico gerado pelas grandes indústrias, onde o plano se reduzir ao estado liquido o gás e introduzir sobre pressão nas camadas subterrâneas de carvão em torno de 2 mil metros da superfície, depósitos naturais de petróleo e aquíferos sulinos esgotados já guardaram estas substâncias por milhares de anos. Assim estes espaços vazios na camada terrestre teriam condições para manter o poluente por um longo período, com o decorrer dos anos, o gás sofreria uma mutação natural dando origem a outros compostos mais estáveis. No entanto a tecnologia capaz de capturar o carbono produzido pela combustão dos veículos automotivos ainda não se encontra em total domínio.

RECICLE

Uma empresa que pretende transformar seu empreendimento deverá adotar uma estratégia socioambiental, ou seja, gerar valor nas dimensões econômicas, ambiental e social, algumas dessas estratégias atualmente em uso na atividade logística pode estar ligada a diferentes aspectos como, por exemplo, o monitoramento dos motoristas, o conjunto de equipamento, pneus e combustível pode dispor da melhor tecnologia, no entanto a vida útil destes itens é comandada exclusivamente pelo condutor.

Estender ao máximo a vida útil dos pneus das frotas, sem comprometer a segurança é uma meta de responsabilidade ambiental a ser perseguida. Empresas que buscam estabelecer novos programas, como a gestão consciente no uso dos pneus, obtêm um aumento dos pneus de sua frota. O grande aumenta no consumo de combustíveis derivado do petróleo representa um impacto expressivo na qualidade de vida do meio ambiente.

A poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo e a geração de resíduos tóxicos são conseqüência do uso intensivo desses combustíveis. A introdução de novos combustíveis, como biodiesel e etanol, substâncias obtidas a partir extração do óleo vegetal e da cana-de-açúcar.

RECUPERE

Inúmeros são os casos em que as atividades praticadas pelas empresas provocam estrago ao meio ambiente, estas decidem aplicar ações que compensem os danos provocados, ou seja, promovem a destruição ambiental em um determinado local e para compensar o estrago financiam a preservação em outro ambiente. O exercício de ações de responsabilidade social corporativa está associado à noção de sustentabilidade, que visa conciliar as esferas econômicas, ambiental e social na geração de um cenário compatível à continuidade e à expansão das atividades das empresas no presente e no futuro.

A contaminação provocada por operações logística mal executada muitas vezes está relacionada a aspectos como a falta de respeito ao modo seguro de agir com relação às atividades e que acabam provocando vazamentos, em muitos casos, durante os processos produtivos, seja ele de transporte ou de armazenamento da matéria-prima e/ou produtos. Fatores como estes são que determinam o tipo de tecnologia a ser introduzido ao processo, o tipo de equipamento, além do volume de produção que o equipamento é capaz de suportar sem falar sobre a duração do período de tratamento.

Inúmeras são as técnicas para recuperação de área degradada, entre elas podemos citar o Pump-and-treat[1], trata-se de um sistema em que a água contaminada do subsolo é extraída, a água bombeada pode passar por diferentes processos como Air Stripping[2], sistemas onde são removidos os resíduos poluentes por meio da utilização do carvão ativo. A remoção de resíduo derramado no solo, no qual a descontaminação é feita através da remoção da parte contaminada, no entanto esta remoção gera um número muito grande de material a ser descartado sendo necessária a criação de barreiras de proteção.

RESPEITAR CÓDIGOS E LEIS

O art. 225, da Constituição Federal de 1988, menciona o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente posto ou mantido em equilíbrio, bem como o uso de toda a boa qualidade de vida, a coletividade e o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Em 1990 é criado o decreto 2.870 onde a convenção internacional que trata da cooperação e responsabilidade no caso de poluição, e que foi assinado em 30 de novembro daquele ano.

Entre outros, podemos citar a resolução de CONAMA nº 001 de 1986. Que trata da obrigação e desenvolvimento de estudos voltados aos impactos ambientais em atividades causadoras de danos ao meio ambiente.

Resolução de CONAMA nº 006 de 1988. Faz uso do licenciamento de obras ou atividades geradoras de resíduos perigosos.

Resolução de CONAMA nº 275 de 2001. Determina o uso de cores para diferenciar os vários tipos de resíduos, além de por em prática a identificação de compiladores e transportes, assim como nas campanhas para a coleta seletiva.

NORMAS E REGULAMENTOS CERTIFICADOS PELA ABNT

ABNT é a sigla da Associação Brasileira de Normas Técnicas; entre suas certificações podemos destacar a família isso 14.000 que nada mais, é do que a rotulagem ecológica certificadora dos princípios da ABNT NBR ISO 14.024 no qual se baseia na qualidade e princípios ambientais, Entre vários pode ser mencionada ISO 14.000, 14.001, 14.004 - Sistemas que tratam da gestão ambiental – Requisitos e orientações para uso, entre elas a SGA que permitem a empresa desenvolver uma política ambiental estabelecendo objetivos e processos para o seu cumprimento.

ISO 14.010, 14.011, 14.012, 140.13, 14.014, 14.015 - Procedimentos para auditoria ambiental – Estas normas estabelecem os princípios a serem aplicados nas auditorias ambientais, além de estabelecer os requisitos da qualidade do auditor e a sua experiência profissional.

ISO 14020, 14021, 14022, 14023, 14024 - Rotulagem ambiental, princípios e procedimentos – trata das informações e aspectos ambientais relacionados com o produto.

ISO 14040, 14041, 14042, 14043 - Avaliação de ciclo de vida – aponta doto o avanço ambiental do produto.

A ABNT afirma que “A manutenção das certificações pode incluir a realização de avaliações periódicas e a realização de ensaios periódicos. A periodicidade de realização de avaliações e/ou ensaios é definida nos procedimentos específicos”.

REDEFINIR

Entre as inúmeras ferramentas de constituição existentes encontra-se o artifício do progresso sustentável e a política da gestão ambiental sendo apontada como uma das mais essenciais, isso pelo fato de estarem localizadas bem na base das ações da empresa. Isso se dá pelo aspecto da empresa investir no uso racional de recursos e no controle das emissões atmosféricas e na redução da geração de resíduos tanto líquidos como solido, reduzindo os impactos negativos do processo logístico sobre o meio ambiente. Para que a empresa cresça sem agredir o meio ambiente sua principal contribuição é a aplicação e/ou implantação de uma política de desenvolvimento sustentável.

Entre essa política se destaca as atividades operacionais de desenvolvimento logístico sustentável, a substituição do óleo combustível por fonte renováveis como, por exemplo, o gás natural, capaz de reduzir em ate 26% da emissão de gases que provocam o chamado efeito estufa. Além da implantação de programas capazes de dar um destino final a baterias inutilizáveis, são algumas medidas que podem ser aplicadas no aspecto de redefinir peças e equipamentos que já não tem mais utilidades.

Que a modernização da empresa deve convergir para a adoção de tecnologia limpas. Por isso, a organização deve investir regularmente em sistemas de última geração de controle de emissões hídricas e atmosféricas como também no controle da geração de resíduos sólidos, alem de um monitoramento constante de todos os processos.

Diversos instrumentos de certificação foram criados ao longo dos anos, tendo em vista o apontamento da responsabilidade social-ambiental nas empresas. O mundo está cada vez mais competitivo, empresas enxergam vantagem competitiva em quase tudo, a certificações surgem como instrumento que atesta suas boas práticas empresariais. Esta pressão por produtos e serviços corretos faz com que as empresas implantem a cada dia, mais processos de reformulações. Uma verdadeira reengenharia[3] nos quais produtos e subprodutos acaba tendo uma nova utilidade, é o chamado reaproveitamento ou reformulação. Sabemos ainda que este tipo de certificação ambiental é totalmente voluntário, ou seja, passa pelo processo apenas as empresas que acreditam obter vantagem no mercado, pois esta certificação não tem poder de mando sobre os governos nacionais.

REPENSE

O domínio da tecnologia que possibilitam as atividades poluírem, se expandirem muito em todo mundo, tornando quase que impossível exercer atividades produtivas que não façam uso de tecnologias sujas. No entanto, ainda hoje o fator econômico é mandatório e em alguns casos o investimento em tecnologia limpa é mais alto que o tratamento dos resíduos gerados.

As empresas ambientalmente corretas optam pela estratégia da produção limpa, ou seja, são as bases do gerenciamento ambiental de alto desempenho. Nesta estratégia a eliminação e não o gerenciamento dos impactos ambientais é a melhor alternativa econômica. Do ponto de vista ambiental a produção limpa propõe um modelo sustentável sendo que um dos principais aspectos para a produção limpa é a prevenção de poluição.

Para atuar como agentes de mudança para uma produção mais limpa, os profissionais que atuam na logística devem planejar as estratégias de suprimentos, armazenagem transporte e do Supply Chaim ou, cadeia de suprimentos, tendo em vista os impactos sobre o desempenho ambiental de uma organização.

A introdução de uma política de gestão ambiental é uma das ferramentas que possibilitam alcançar os objetivos especificados na visão e missão da empresa, no entanto, estas tem que ser prioridade corporativa, e que as define como meio de estabelecimento de políticas como programas e práticas que visem conduzir as atividades empresariais de uma maneira ambientalmente sadia.

Por sua vez, tais políticas e/ou práticas devem ser totalmente integrar a todas as atividades da empresa, tendo em vista a melhoria continua do desempenho ambiental.




[1] A água subterrânea quando contaminada é extraída do subsolo, após seu tratamento de descontaminação precisa ser devolvida.
[2] Trata-se de uma tecnologia na qual composto orgânico são distribuídos e dissolvidos na água.
[3] Consiste em redefinir ou redesenhar as práticas ou processo da organização a fim de aumentar a produtividade através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES



motivação é uma força propulsora que leva o indivíduo a satisfazer suas necessidades e desejos. A motivação no trabalho leva os recursos humanos, além de buscarem satisfações pessoais, a realizarem os objetivos da organização, tendo a motivação como uma energia que o trabalhador desprende colocando-a a serviço das instituições a quem estar a servir.

Antes da revolução industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem físicas.

Hoje, entretanto, o foco, sabe-se não é na punição, mas, e, sobretudo, na valorização do homem como ser social com sentimentos e valores a serem potencializados pela motivação, tendo-a como fator de produtividade. E na liderança, no desenvolvimento e aprendizagem contínua das habilidades, cujo objetivo centra-se no alcance de metas, na resolução de problemas, visando à otimização da mão-de-obra em função da produção, da produtividade e do desempenho individual e organizacional.

O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. E, sim, na maneira de lidar com as pessoas. Foge a nossa compreensão o hábito dos administradores de achar que os trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de conhecimento técnico. Na realidade, isso está ocorrendo devido à maneira como são tratados pela direção das empresas.

Isto reforça o pensamento de que hoje o centro da produção e da produtividade está, na motivação e valorização do funcionário, visando mantê-lo satisfeito e assim, promover um clima organizacional favorável, incluindo o inter-relacionamento e o bem-estar dele e de sua família, refletindo-se na qualidade de vida, entendendo, entretanto, a motivação das pessoas depende da intensidade dos seus motivos. Ou seja, das necessidades, desejos ou impulsos oriundos do indivíduo e dirigidos para objetivos.





A FORÇA PROPULSORA DA MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A motivação persiste em se maximizar as vantagens e o poder competitivo das organizações, vez que o ser humano motivado torna-se mais produtivo, desprendendo seus esforços de forma em favor de seus objetivos e os das organizações, porque está com suas necessidades satisfeitas. Está psicologicamente bem e condicionado a ser produtivo, colocando toda sua capacidade a serviço da empresa, muitas vezes indo além de sua capacidade física. Isso, por sua vez, mostra que é necessário se utilizar a motivação para aperfeiçoar a utilização do recurso humano.

Neste mesmo raciocínio, podemos afirma que a motivação é essencial ao funcionamento organizacional, pois não importa quanta tecnologia e equipamentos uma organização tenha essas coisas não podem ser colocadas em uso a menos que sejam liberadas e guiadas por pessoas que estejam motivadas. É nesse contexto que surge a noção de motivação


Fica claro então, que as empresas precisam investir em programas de motivação a fim de estimular cada vez mais seu funcionário, fazendo com que ele esteja sempre motivado e, deste modo, comprometido com sua qualidade profissional e da empresa, potencializando suas habilidades e capacidades cognitivas tendo na motivação a condicionante para o crescimento e desenvolvimento individual e profissional, sobretudo, porque as pessoas na verdade, representam um valioso ativo que motivadas, refletem em seu desempenho e desenvolvimento profissional.
Por outro lado, faz-se necessário às empresas compreenderem que as pessoas mesmo pertencendo ao mesmo grupo agem e reagem de forma diferente, cabendo à organização reconhecer essas diferenças e respeitar a individualidade de seus funcionários, reconhecendo que cada um deles pode reagir aos estímulos de maneira diferente, de modo a aproveitar o potencial de cada um potencializando pela motivação seu desempenho e produtividade
A motivação é, assim, um fenômeno dinâmico que pode se modificar em pouco espaço de tempo, e, por isso os estímulos deve ser constante, no sentido de manter os funcionários permanentemente motivados, levando em consideração que toda pessoa se constitui de um misto de emoção, razão que devem sempre está em harmonia com os objetivos individuais e organizacionais, garantindo por conseqüência bom desempenho organizacional.
As empresas precisam então compreender que o desafio maior não gerir o capital, mas, manter seus recursos humanos motivados, entendendo também que os resultados não dependem só do capital, mas, e, sobretudo, das pessoas, visto que quando mais elas estiverem motivadas, maior será o respaldo do resultado. Por isso, ao se pretender influenciar o comportamento de uma pessoa, precisa primeiro conhecer os motivos ou necessidades que são mais importantes para ela naquele momento.
Cabe à organização entender que a motivação é de fundamental importância e que está no cerne do conhecimento da natureza humana e que representa um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, daí se necessário estabelecer procedimentos no sentido de manter o pessoal motivado, tendo a motivação como uma força impulsionadora do individuo e da organização.


Por outro lado, há de se considerar que as pessoas são diferentes, pois cada um tem sua própria personalidade, conhecimentos, habilidades, necessidades, motivações, limitações, objetivos, dentro outros aspectos, entendendo também que conforme o comportamento humano é afetado por dois fatores, o externo e o interno. No fato externo, conforme o autor, da cultura, estrutura, políticas e procedimentos, quanto que no âmbito interno, é decorrente de fatores como: personalidade, aprendizagem, percepção, cognição e motivação. Ou seja, tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo e pode também ser gerado internamente nos processos mentais do individuo. Forças ativas e impulsionadoras traduzidas em palavras como “desejo” e “receio”; o individuo deseja poder deseja status, receiam o ostracismo social, as ameaças à sua auto-estima.

A motivação é a força, a energia, o esforço para realização de alguma ação, que se origina de motivo, ou seja, uma necessidade. É gerada pelas necessidades humanas não satisfeitas. Porém, se estas estão satisfeitas leva o homem a produzir mais e melhor. Atua no comportamento das pessoas se constituindo uma força intrínseca, cabendo a empresa fazer gestão no sentido de despertar essa força interior em seus funcionários, promovendo ações de incentivo. Tudo o que é feito no sentido de uma maior aproximação empresa/funcionário, do programa mais sofisticado à ação mais simples acaba gerando subsídios que vem a proporcionar a motivação. Cabe assim, à empresa, atender as expectativas dos funcionários, visto que a motivação, as expectativas dos funcionários compreendem quatro pontos essenciais: reconhecimento pelo trabalho realizado, reconhecimento de sua importância como individuo na empresa, remuneração adequada e possibilidade de avanço profissional.



Isto em outras palavras mostra que o cliente interno, antes de valorizar a remuneração, tem anseios de reconhecimento pelo trabalho realizado, devendo-se considerar que ainda de acordo com os processos ou programas de motivação e valorização devem aprofundar ao máximo essas quatro expectativas básicas. Esse deve ser o princípio. Em sentido amplo, a motivação deve contribuir para maior coesão da empresa, para um desenvolvimento harmonioso de suas atividades

O processo de motivação possui uma seqüência contínua de etapas, que são: estimulo, esforço, desempenho, valorização, recompensa, satisfação e comprometimento. E mais, as etapas formam um processo em cadeia que não pode ser ignorado ou mutilado, pois o processo de motivação implica no reconhecimento do trabalho, na valorização do individuo e na forma de recompensá-lo e, que, implicitamente, está na premissa básica de tratar o funcionário como cliente.

A motivação pelas necessidades ocorre quando elas não são satisfeitas, depois de satisfeitas as necessidades básicas (fisiológicas e de segurança) as outras necessidades podem motivar o individuo, envolve sentimento de realização e de reconhecimento profissional, manifestos pela execução de tarefas e atividades desafiadoras, se constituindo em uma energia que impulsiona o profissional rumo à realização, dando ao profissional a sensação de bem-estar por ter realizado bem sua tarefa. É um fenômeno inerente, próprio, intrínseco ao ser humano.

A motivação é o processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma pessoa, dois grupos de motivos que influenciam o desempenho, “os motivos internos e externos”. Os motivos internos são aqueles que surgem de dentro das próprias pessoas. São necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades da pessoa, que a leva a optar por uma atarefa e não outra. São ainda de acordo com o autor, “impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica, afetados por fatores sociológicos como os grupos ou comunidades de que a pessoa faz parte.

Já os motivos externos são estímulos, incentivos que afetam o desempenho profissional, impulsionando as pessoas a irem à busca de seus objetivos. Ou seja, ao se criar uma situação motivadora, as pessoas se determinam a produzir mais e melhor, contribuindo fortemente para a consecução de seus objetivos e os da organização. Ou seja, quando as pessoas têm seus motivos e interesses satisfeitos se determinam a produzir e gerarem produtividade com qualidade, tornando a empresa mais competitiva.

Neste contexto, pode-se afirmar que os fatores os motivacionais: condicionam e podem alterar a atitude e o comportamento das pessoas, provocando um melhor desempenho no trabalho (realização, reconhecimento, trabalho desafiante e responsabilidade).

Já a teoria contingencial defende que a motivação está diretamente relacionada ao dinheiro, o reconhecimento, segurança, dentre outros, voltados para a satisfação como fatores da alta produtividade, aceitando a concepção de que esses elementos podem influenciar a produtividade, podendo também intervir negativamente caso esses elementos não satisfaçam ao trabalhador, levando-o a desprender menor esforço em relação à sua capacidade de produção, o que, por decorrência, sem dúvida, interfere na produtividade. As pessoas desejam dinheiro porque lhes permitem não somente a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também lhes dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização.



Entende-se assim, que o dinheiro, ou seja, a recompensa monetária é um meio para promover a satisfação e não o fim desta. Isto deixa explícito que além do salário, as organizações precisam estabelecer outras condições e incentivos que permitam às pessoas se sentirem bem, felizes no trabalho e, por conseguinte, motivadas a produzirem e melhorar seu desempenho tendo a segurança de uma remuneração e benefícios sociais compatíveis com esforço e desempenho.

Evidencia que para se obter um melhor desempenho das pessoas precisa-se promover seu bem-estar, fazer com que elas se sintam bem no ambiente de trabalho, ensejando um sentimento de satisfação, o qual pode ser percebido pelo reconhecimento e a valorização do funcionário, o que está de acordo com a teoria das necessidades mostradas no capítulo anterior que, por sua vez, revela que o homem tem cinco necessidades básicas, as primárias tais como fisiológicas e de segurança, as sociais, que dizem respeito ao inter-relacionamento com grupos sociais, as de auto-estima e as de auto-realização, sendo que quando uma é satisfeita

O fato é que quando nas organizações não existe condições de trabalho adequadas, os chefes são autoritários e não há perspectivas de crescimento profissional e pouca liberdade/autonomia, a tendência é desmotivar os funcionários, interferindo, por decorrência, no descomprometimento inferindo conseqüentemente no processo produtivo, tendo como resultante a falta de qualidade e improdutividade.

A motivação representa assim, um fator essencial, não apenas para elevar auto-estima do indivíduo, do profissional, mas, e, sobretudo, um elemento para gerar qualidade e produtividade dos processos e, naturalmente, para a organização. É, portanto, uma ferramenta essencial que a empresa deve dar muita atenção, não podendo dela abrir mão, para seu sucesso e sua permanência competitiva no mercado.

Assim sendo, numa visão humanística das organizações pode-se afirmar que os objetivos básicos de uma empresa incluem proporcionar uma vida condigna às pessoas que integram e usufruem das ações empresariais, com disponibilidade plena de informações, formação e qualificação adequadas às funções que irá exercer, e procedimentos motivacionais que atendam às suas expectativas, sem as quais as ações das pessoas ficam prejudicadas.

Deste modo, além da criação de ambientes de trabalho adequados à ação humana, sem restrições, constrangimentos ou riscos à integridade física ou psicológica de qualquer espécie. Desejam-se, para o empregado, condições compatíveis com sua condição de elemento mais relevante do processo e, simultaneamente, carente de um conjunto de ações que possibilitem uma vida melhor para si e para sua família.

Por outro lado, há de se considerar que a desmotivação efetivamente pode gerar fortes problemas tanto para a organização, quanto para o trabalhador inferindo em perdas do padrão de qualidade e também da produtividade influenciando, por conseguinte, na produção podendo também gerar prejuízos para a organização, caso, esta não tenha condições de suprir o mercado em função da queda da produção.

O fato é que hoje, mais do que nunca administrar pessoas é, em função da competitividade, um processo complexo que exige planejamento e políticas voltadas para o desempenho e produtividade, exigindo também das empresas habilidades na gestão de pessoas, a motivação como parte integrante desse processo; uma condição fundamental e indispensável para o alcance dos objetivos do trabalho e das organizações. Isto vale dizer que a motivação numa das razões para a eficácia das instituições, podendo se ressaltar que ela é parte integrante do processo de planejamento estratégico e de toda organização que deseja produzir bem e ser competitiva, se tornando um fator essencial e crítico em qualquer planejamento, dada a sua importância para a geração da qualidade e da produtividade, sendo também fator decisivo para a lucratividade das organizações, fazendo parte da gestão organizacional.

A motivação é um fator crítico em qualquer planejamento organizacional. E, por isso mesmo deve haver a preocupação com o impacto comportamental que ela provoca no contexto organizacional, tendo como base o comportamento do indivíduo, devendo-se compreender as razões dos aspectos motivacionais que se reflete no comportamento da organização, devendo-se também levar em conta que a motivação, é um processo intrínseco; intimo de cada pessoa. No entanto, ainda de acordo com os professores acima mencionados, a organização pode e deve criar um ambiente motivador, onde as pessoas devem buscar satisfazer suas necessidades próprias.

Neste sentido as organizações devem levar em consideração os seguintes aspectos:

1.    a crença de que uma pessoa possa literalmente motivar outra;

2.    a crença de que a pessoa é motivada como resultado da satisfação;

3.    a crença de que aquilo que motiva o comportamento seja também aquilo que determina sua direção, tanto positiva como negativamente;

4.    a crença de que a motivação seja o catalizador que induz a comportamentos positivos;

5.    a crença de que fatores de motivação e fatores de satisfação sejam a mesma coisa.

Neste contexto torna-se possível se destacar que a motivação é, sem dúvida, uma força que emerge das pessoas, as quais impulsionam seu desempenho e, por conseguinte, os objetivos organizacionais, configurando-se um processo transformador do ambiente organizacional, marcado, sobretudo, pelo comprometimento e desempenho das pessoas motivadas, as quais, sem sombra de dúvidas, contribuem fortemente para a consecução dos objetivos organizacionais.

Deste modo, a visão que se tem é que as empresas de qualquer natureza devem desenvolver uma grande preocupação com a motivação de seus funcionários, de maneira, que eles possam se sentir comprometidos e responsáveis ela sua própria  eficiência e eficácia, contribuindo, por decorrência, também de modo eficiente e eficaz para a realização dos objetivos institucionais, e, assim, contribuir de forma efetiva para o sucesso e a lucratividade da organização.

A questão é que muitas empresas, embora falem em motivação e até a reconheçam como importante, não desenvolvem uma preocupação voltada para a filosofia da qualidade e produtividade, achando que apenas o salário é o bastante como recompensa do trabalhador.

Esquece-se que o salário é apenas uma base de sobrevivência que muitas vezes só atende a necessidade de sobrevivência  que seu funcionário possa se sentir feliz, motivado, faz-se necessários satisfazer outras necessidades, tais como: segurança, lazer e o bem-estar de sua família. Esquecem que o adágio popular de que os problemas de casa não são levados para a empresa, é uma falácia, ou seja, não é verdadeiro. Pois, como se pode ter um bom desempenho no trabalho, se, por exemplo, tem-se um filho doente em casa? É claro que se queira ou não, os problemas pessoais interferem sim, no ambiente de trabalho, interferindo também na ação e atividades produtivas de quem os tem.

Empresas precisam então, compreender as necessidades de seus colaboradores e que proporciona qualidade de vida no trabalho é tornar seus funcionários felizes e a empresas prósperas e competitivas, reduzindo inclusive, o absenteísmo ou presentismo. Ou seja, reduzir as faltas ao trabalho e o chamado “corpo mole”, isto é, quando a funcionários está na empresa, mas, pouco faz, proporcionando por decorrência prejuízo à produção, concorrendo para os custos operacionais.

Portanto, faz-se necessário reconhecer que promover a qualidade de vida de seu funcionário, é um fator impactante para produzir resultados positivos tanto para a empresa, quanto para seus funcionários que satisfeitos e naturalmente motivados pela qualidade de vida oferecida pela empresa produzem melhor e, por conseqüência, geram produtividade influenciando fortemente a competitividade da organização, dando sustentação às metas e objetivos organizacionais levados pela auto-estima, a qual também se reflete tanto no ambiente interno, quando no externo, visto que o grau de satisfação e da qualidade de vida do funcionário reflete-se diretamente nos negócios da empresa, tornando-a competitiva, auferindo, por conseqüência, maior lucratividade.

Devem entender que os processos de mudança, trazem incertezas econômicas, complexidade das relações, questionamento de hábitos e valores. Devem então, conceber que os valores, os hábitos, o desenvolvimento e o bem-estar de seus profissionais representam a saúde do negócio e que, por conseqüência, fortalece sua relação com o público interno e com a própria sociedade a que serve. Portanto, infere no ambiente interno e externo dando uma visão do que é a empresa e o negócio, devendo assumir-se como uma empresa socialmente responsável, dando sustentabilidade às suas atividades e à qualidade de vida de seus colaboradores, o que, por decorrência, minimizará seus custos operacionais e com o absenteísmo e presentismo, além de conquistar sua boa imagem perante seus clientes internos e externos, promovendo lucros e satisfação para a organização e para seus clientes.

Ademais a qualidade de vida revela-se pelo grau de satisfação e motivação dos clientes. Melhora o desempenho das relações intra e inter pessoal e da organização no contexto em que ela atua, entendendo que são as pessoas que promovem as mudanças para manter a empresa em seu ritmo evolutivo.  o sucesso da empresa apóia-se fundamental e insubstituivelmente na competência, na capacidade inovadora e no desempenho positivo de sua força de trabalho. Ou seja, o diferencial produtivo está nas pessoas e, se manifesta, grau de comprometimento e de ação objetiva em sua relação com a empresa e o ambiente externo.

Nesta perspectiva, há de se destacar a importância da postura e das atitudes da empresa em relação aos seus funcionários no sentido de manter e demonstrar relação e interação do trabalho com seus clientes internos e com a sociedade, refletindo seu interesse pela motivação com fonte impulsionadora da empresa, refletindo-se também no nível de satisfação do colaborador interno, através do clima organizacional. Isto é, na visão do empregado em relação à empresa como um todo, mesmo considerando que o campo da motivação é vasto e complexo. E, por isso a empresa deve manter permanentemente uma auditoria interna sobre a gestão e satisfação dos recursos humanos, no sentido de diagnosticar o que motiva e o que desmotiva seus funcionários, identificando também as melhores ferramentas e mecanismos para mantê-los motivados e produtivos, reconhecendo que as atitudes e o comportamento de cada pessoa dependem dos valores e necessidade dela em determinado momento.

Convém ressaltar a atitude é uma convicção, uma forma pessoal de responder às várias situações de vida que se apresentam e o comportamento é a expressão dessa atitude, é a forma ou o modo como a pessoa reage às situações que enfrenta e que é possível de observação Isto em outras palavras, quer significar conforme ainda a autora, que o comportamento que as pessoas relevam fazem a grande diferença e até são determinantes na qualidade pessoal.

Fica claro então, que o comportamento no sentido amplo consiste na característica individual fundamentada em valores, crenças, paradigmas e auto-imagem, tendo a motivação ferramenta de desempenho superior, confirmando o desempenho das pessoas em relação à sua atividade no contexto da empresa, dimensionado pelo resultado obtido, também, relacionado com a qualidade de vida das pessoas dentro e fora da organização. Tal assertiva deixa transparente que motivação e qualidade de vida são fatores inerentes à condição humana, também relacionada às condições de trabalho. Fica assim, evidente os gestores organizacionais devem desenvolver a preocupação não apenas com a qualidade no trabalho, mas, fazer deste, uma ponte para a qualidade e estilo de vida do trabalhador, também fora da organização estendendo benefícios à família do trabalhador, pressupondo que o bem-estar familiar pode produzir efeitos significativos dentro da organização, como, por exemplo, a melhoria da produtividade, tendo a família como suporte desencadeador sustentável do processo produtivo.

Neste sentido ainda de acordo com a visão da motivação, é preciso que as empresas desenvolvam a preocupação não apenas com o cumprimento da legislação do trabalho, mas, também possam desenvolver atividades de lazer e outros benefícios sociais, estendidos aos familiares do trabalhador tendo como foco o bem-estar do próprio trabalhador e de sua família, vez que esta também faz parte do grupo social de interesse das organizações, podendo inferir direta ou indiretamente na ação produtiva do trabalhador.

Desta forma, fica evidente que as empresas devem estar atentas e se preocuparem com a motivação e qualidade de vida de seus funcionários evitando excessivas cargas de trabalho, exigindo dos funcionários esforços no seu limite, visto que a exaustão além de levar ao estresse, desmotiva as pessoas, prejudicando por conseguinte a capacidade produtiva, enquanto que quando satisfeitas motivam, contribuindo para maior produtividade, principalmente se estiver em condições ótimas de saúde aliada a um ambiente saudável, o que em outras palavras significa dizer que as organizações devem se preocupar com a motivação e qualidade de vida de seus colaboradores, sem as quais poderá provocar, entre outros aspectos, o absenteísmo, provocando custos adicionais para a organização, supondo-se que o funcionários frustrado ou sem motivação passa a não produzir conforme sua capacidade, prejudicando o andamento e o desempenho da organização.

Em síntese, pode-se destacar que motivação é um fenômeno que atinge o comportamento que interfere diretamente na ação produtiva e na produtividade dos indivíduos e conseqüentemente das organizações.